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ENFIARAM
UM PREGÃO NAS COSTAS DE IPIRÁ |
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15/02/2025 |
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Continua Depois da Publicidade
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(Agildo
Barreto) - Por enquanto vamos caminhar por uma
literatura futebolística. Antigamente, no século
XX:
Campo do Garrancho, em Ipirá, uma grande partida
de futebol entre a seleção da casa e a seleção
de Dias D’Ávila, tendo como juiz da partida
o sr. Ioiô Arapiraca, um defensor intransigente
de Ipirá, considerado um juiz caseiro, mas eficiente
e determinado na condução do jogo. Num lance
que ninguém viu, mas ele, corretamente, anulou
um gol do time visitante por um impedimento
de um dedo; em outro lance, deixou de ser gol
porque a bola raspou na mão do atacante ‘deles
lá’. Para Arapiraca a nossa Ipirá estava em
primeiro lugar e acima de tudo e ‘eles lá’ podiam
espernear do jeito que esperneassem, mesmo que
fizessem meia dúzia de gols para valer um, só
valeria o gol legítimo e verdadeiro. Arapiraca
amava Ipirá.
Atualmente, século XXI, ano 2025. Uma partida
de futebol entre as seleções de Ipirá x Dias
D’Ávila.
Estádio José Luiz dos Santos, em Ipirá, a seleção
local apresentou um becão, tamanho GG, como
capitão do time, uma espécie de prefeito, que
manda em tudo; manda e desmanda. O juiz da partida
era da FIFA, que com precisão marcou um pênalti
a nosso favor e o VAR confirmou. O nosso centroavante,
não lembro seu nome, colocou a bola na cal,
o nosso becão encostou e falou ao seu ouvido:
“isso tem que acabar, não faça o gol, esse pênalti
é fake news!” O centroavante correu, atrapalhou-se,
sua perna chutou o vento e no retorno bateu
o calcanhar e a bola foi em direção ao nosso
gol, o jogador de Dias D’Ávila aproveitou e
enfiou o pregão em Ipirá. O becão recebeu bola
nas costas enfiada pelos próprios amigos atacantes
do seu time!
O caminho do gol: digite no Google: https://www.pmipira.transparenciaoficialba.com,br
(clique) Diário Oficial (clique) fevereiro (clique)
pesquisar (clique) procure 4 e 5 de fevereiro.
Fez o gol? Você vai ser convocado (a) para a
seleção de Ipirá.
Deixando a linguagem futebolística de lado,
que muita gente não entende, ao tempo que, voltando
e caindo na realidade, que é isso que interessa
ao povo. |
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Com pregão, sem pregão; com licitação, sem licitação
Ipirá está perdendo. O pagamento para comerciantes
de outros municípios não interessa para nossa
gente e uma pergunta clareia as coisas: qual
é a prefeitura de fora que faz compra em Ipirá?
Nenhuma.
Mas, a prefeitura de nosso município compra
587 kg de abacaxi, 366 kg de acerola, 1.318
kg de aipim, 2.531 kg de banana da prata, 831
kg de beterraba, 6.300 kg de coxa e sobrecoxa
de frango ‘e muito mais’ em Dias D’Ávila? Compra
e paga.
Por que é assim? É por causa do pregão e da
licitação. É mesmo?
Preste atenção, leitor desse blog! O prefeito
Thiago Oliveira falou, na FM do seu tio JO,
sobre o que 'vai cair do céu' e 'o que será,
será', ou seja, as promessas de Brasília, mas
não tocou no assunto. Seria ótimo que ele tivesse
esclarecido.
O prefeito é uma pessoa competente, que se expressa
bem e tem uma boa desenvoltura nas ideias, assim
sendo, ele sabe que a população de Ipirá merece
uma satisfação sobre esse fato real.
Fui informado que o principal argumento do prefeito
TO seria: “que o Pregão é nacional e qualquer
empresa, em qualquer lugar do país pode participar.”
Não foi! Aguardo o seu pronunciamento sobre
os fatos reais, que não são fake news.
“O pregão eletrônico é uma modalidade de licitação
que acontece online, em tempo real, e é semelhante
a um leilão de preços. É uma forma de aquisição
de bens e serviços comuns pelo governo.
”Quem são os empresários locais (amigos do gestor)
que ganham os pregões e as licitações da prefeitura
em nosso município? Um verdadeiro ‘jogo de compadres’!
A falta de transparência não deixa a prefeitura
divulgar seus nomes.
E por que a prefeitura de nosso município NÃO
FAZ campanha para colocar o comerciante em geral
e o agricultor familiar de nosso município para
participarem do pregão e da licitação em nosso
município? O prefeito Thiago Oliveira deve dar
essa resposta.
O comércio de Ipirá tem ou não condições de
oferecer todos esses produtos que foram e serão
fornecidos por duas empresas do mesmo CNPJ do
município de Dias D’Ávila?
Será que Ipirá não produz ou não tem condição
de produzir: alface, banana da prata, banana
da terra, batata doce, couve, goiaba, manga,
mamão, mandioca, pimentão, repolho, tomate,
etc? O produtor pode dar essa resposta. |
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Um problema vezeiro.
Prefeito Thiago Oliveira, observe bem! Um dos
gargalos das gestões de Ipirá tem sido os ambulantes
que vendem verduras e frutas no centro da cidade.
É ou não é?
Chama a polícia; tira daqui, bota prá lá; chama
o guarda; proíbe aqui e acolá; empurra prá baixo,
joga prá cima e nada é nada; porque trata-se
da sobrevivência de vidas humanas e é a única
alternativa que sobra e não há outra possibilidade
para essas pessoas e famílias, até mesmo porque,
até hoje, as administrações do jacu e macaco,
que se alternam no poder, nunca encontraram
uma solução para esse problema que diz respeito
a vidas humanas.
Uma solução.
Em busca de uma solução ou amenizar o problema.
Que tal uma tentativa com o Projeto Quintal
Produtivo?
As casas em Ipirá e povoados possuem quintais.
Que tal fazer uma experiência em 100 / 200 quintais
das famílias populares em nossa periferia? Bairro
20 de Abril, por exemplo: a prefeitura fornece
a terra para a formação dos canteiros da horta,
a semente para o plantio e a água para a molhação.
As famílias entrarão com o trabalho e os cuidados.
Isso significa aprendizagem, produção e interação
social.
“Interação social é o processo de comunicação
e intercâmbio entre pessoas, que acontece em
diferentes contextos sociais. É uma condição
fundamental para o desenvolvimento humano e
para a formação de sociedades.
”Com uma orientação técnica, competente e comprometida
os frutos virão. Em Ipirá, tem uma pessoa que
é um humanista, que sonha com a liberdade, o
crescimento e a emancipação das camadas populares
através do trabalho coletivo que engrandece
o ser humano. É uma pessoa habilitada e capacitada
para dirigir tal empreendimento.
Prefeito Thiago Oliveira! Em nossa comunidade
tem gente que não é vista, mas é portadora de
um potencial imenso. A nossa sociedade tem muita
gente boa, prefeito TO! Infelizmente são invisíveis
para o poder municipal. A grande contribuição
que ‘os puxas-sacos’ e ‘os parças’ dão ao gestor
é jogar a bola em suas costas. Infelizmente,
NÃO são invisíveis para o poder municipal.
Voltando aos Quintais Produtivos: essa produção
servirá para dar qualidade à alimentação da
própria família e para a venda de produtos orgânicos
em feirinhas, aos sábados ou domingos, nos bairros.
Se a gestão for corajosa, visionária, decidida
e reformadora poderá dar um grande salto e a
produção dos quintais e pequenas propriedades
poderá atingir o maior número possível de quintais
aumentando a renda e produtos no nosso município.
Com a produção acontecendo, basta a organização
legal e coletiva, com a documentação necessária
e habilitada para os nossos setores produtivos
e comercial participarem em pregões e licitações
aqui e na região. Para tal, basta ensiná-los.
Com qualquer produção local é um dever moral
da prefeitura local comprar aqui; agora, aumentando
a produção, onde a prefeitura de nossa terra
terá a obrigação de comprar e pagar 7 milhões
e 500 mil reais/ano?
E para não deixar de jogar lenha na fogueira
e mostra que tem perspectiva.
Torna-se necessário dizer, que o Clube Caboronga
foi construído com e para uma função social
perdida nos últimos tempos, então a prefeitura
poderá desapropriar esta área (por dívida do
IPTU) para recuperar e manter sua função social,
servindo para a montagem de uma grande associação
hortigranjeira, que resolva o problema dos vendedores
nas ruas e tenha capacidade logística para enfrentar
os pregões e licitações para a venda de produtos
para a prefeitura de Ipirá e outras prefeituras
na região. Ipirá daria um salto no desenvolvimento
econômico e social de nossa terra.
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A
Câmara de Vereadores.
“O vereador é o membro do Poder Legislativo
do município. Nessa condição, ele desempenha,
como funções típicas, as tarefas de legislar
e de exercer o controle externo do Poder Executivo,
isto é, da Prefeitura.”
O vereador é o para-brisa da sociedade ipiraense.
Os vereadores (a) são os verdadeiros e legítimos
representantes e defensores dos interesses da
população de Ipirá. O vereador (a) tem a função
de fiscalizar o Executivo.
Se o vereador perder suas prerrogativas, ele
perde a sua força, desidrata e afina seu poder
e importância.
Valor dos contratos com aditivos: R$ 7.555.561,96
ano. Um contrato nesse valor tem ou não que
ser fiscalizado pelos vereadores (a)? Tem ou
não que ser acompanhado em todo o processo,
do início ao fim, pelos vereadores (a)? Tem
ou não que ter uma marcação continuada dos vereadores
(a)? Preços; logística; armazenamento; entrega;
prazo; qualidade; quantidade; todos os detalhes.
Não é um pregão que vai decliná-los de cumprir
com eficiência e coragem o seu papel fiscalizador.
Os vereadores de Ipirá não podem dá as costas
para esse mar de dúvidas e incertezas, ao tempo,
de fazerem negacionismo desse fato real e complicado.
Trata-se da qualidade da merenda escolar em
nosso município de Ipirá.
Ainda aguardamos a palavra do prefeito Thiago
Oliveira
Por
Agildo Barreto (Blog do Agildo)
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