A
falta de água nos reservatórios para
o consumo humano e animal, aliada a queda da vazão
dos poços tubulares que vem se intensificado
a cada dia, transformou-se numa ameaça constante
à população de Ipirá.
Preocupado com a situação de emergência
causada pela seca, no município de Ipirá,
o prefeito Antônio Diomário,esteve
na Defesa Civil do Estado, pedindo socorro emergencial
para atender as necessidades da população
carente que sofre com a falta de água e de
alimentos. A situação só não
é mais dramática porque a prefeitura
está socorrendo a população
com carro-pipas.A falta de chuvas, o aumento da
temperatura e a diminuição da vazão
dos poços artesianos comprometem o abastecimento
de água no município, que já
vem sendo feito de forma emergencial para socorrer
as famílias atingidas pela seca. Além
da cidade já sofrer a escassez de água,
os poços artesianos estão sobrecarregados
e como conseqüência tem queimado as bombas
submersas, causando prejuízos ao município
e transtornos a população. O prefeito
esteve na Defesa Civil e cobrou medidas urgentes
para combater a seca no município, mas recebeu
apenas R$ 13.600 mil reais.A prefeitura vem gastando
por mês uma média de R$ 60 mil reais,com
o abastecimento de água na Zona-Rural.Segundo
o prefeito Antônio Diomário, a situação
é dramática, pois além da falta
de água a população carente
também sofre com a falta de alimentos. Os
recursos do Bolsa Família não contemplam
todas as famílias atingidas pela seca e mesmo
assim, os recursos são insuficientes para
atender as necessidades das mesmas."Nós
estamos trabalhando para socorrer as famílias,
mas a carência é muito grande, os recursos
do FPM não são suficientes para atender
as famílias e manter a máquina pública
funcionando",destacou.Ainda conforme o prefeito,
o município está aguardando ações
concretas do governo federal e da defesa civil para
amenizarem os efeitos da seca. Ele diz ainda que
a prefeitura está fazendo o possível
e o impossível para atender as necessidades
mais urgentes de seus munícipes, mas não
tem condição de resolver esse problema
sem a participação efetiva da Defesa
Civil. "O povo quer trabalhar, mas não
encontra nenhum serviço para que possam ganhar
algum dinheiro. A população passa
necessidade e isso nos deixa triste, pois ficamos
de mãos atadas por falta de recursos",
completou Antônio Diomário Sá.
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