Promotoras lutam por uma sociedade sem preconceito.
Ipirá- Cristina Ribeiro
O Dia Internacional da Mulher é sinônimo de luta por uma sociedade mais justa. O dia 8 de março, comemorou-se os direitos civis alcançados pelas mulheres ao longo da história. A data também serve para a humanidade refrescar a memória e reverenciar quem se dedicou e ainda se dedica a assegurar uma vida mais digna a todas as mulheres. No município de Ipirá as promotoras Patrícia Lima,Maria de Jesus e Vanezza Rossi, vem durante anos desenvolvendo um bom trabalho nas promotorias da cidade.
Vanezza Rossi, Patrícia Lima e Maria de Jesus
Patrícia Lima da primeira promotoria, lembra que o Ministério Público,
principalmente após a Constituição de 1988, ganhou um leque de
atribuições bastante significativas.As promotoras,atuam em todas as
questões de interesses coletivos como segurança pública,
educação,criminal,saúde, meio ambiente e defesa do consumidor.
Patrícia ressaltou que, "o papel das promotoras em Ipirá, durante
todos esses anos,vem informando com transparências todas as ações do
município"disse. Patrícia Lima, em entrevista a Tribuna da Bahia, declara existir preconceito contra mulher em todas as esferas da sociedade, incluindo os corpos acadêmicos das universidades e na política.A promotora
aponta o preconceito como principal catalisador da violência
doméstica, desigualdade no mercado e todo tipo de discriminação
social.Preconceitos que muitas vezes não ficam restritos apenas aos
homens.
Questionada sobre a baixa incidência de mulheres nas câmaras
governamentais, a promotora não titubeia. "Ser do sexo feminino, não
significa ter uma posição sem preconceitos em relação a mulher. São
necessárias mulheres com consciência."disse a promotora.

 
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