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Todo
jornalista tem veia de repórter...
E é dentro deste espírito que
escreverei hoje.
Em 21 de janeiro último, Dia Mundial
da Religião, uma solenidade no Ministério
da Justiça celebrou o Dia Nacional
de Combate à Intolerância Religiosa,
lei no 11.635, sancionada pelo presidente
Lula, em 27/12/07. Representantes da LBV lá
estiveram. Segundo relata o radialista Enaildo
Viana, o dr. Perlí Cipriano, subsecretário
da Secretaria Especial de Direitos Humanos,
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fez questão de registrar
ao microfone, na data, a importância da parceria
com a LBV. O sheik Ramza Abdulah, do Centro Islâmico
do Brasil, indagado sobre o acontecimento, comentou:
“Isso é uma demonstração
de paz. Aí entra o grande papel das religiões,
que é o de se unirem e de realmente respeitar,
e somado a todos, contribuir para que o mundo seja
um ambiente com menos injustiça social possível”.
Quanto ao Templo da Boa Vontade, em Brasília,
onde o Islã recebe a nossa devida homenagem,
teto sob o qual todos podem confraternizar, o sheik
afirmou: “Essa iniciativa é de uma
magnitude incomensurável. Tenho certeza de
que é muito bem vista aos olhos de Deus Todo-Poderoso.
(...) E para quem pensa que o muçulmano não
acredita em Jesus, quero esclarecer que Jesus faz
parte de nossa fé, e estamos aguardando a
segunda vinda Dele, como todos os cristãos”.
Religiões
irmanadas
Para encerrar, presto justo tributo ao saudoso Alziro
Zarur. Por força de sua coragem, fomentou,
na sua pregação ecumênica, o
sentimento de solidariedade religiosa do povo. Em
7 de janeiro de 1950, na capital fluminense, Zarur
comandou, na primeira reunião oficial da
LBV, a Cruzada de Religiões Irmanadas, na
qual avançadamente preconizou o relacionamento
inter-religioso. Ela foi realizada no Salão
do Conselho da Associação Brasileira
de Imprensa (ABI), que, por sinal, completa, no
próximo 7 de abril, 100 anos de heróica
atuação neste país. Parabéns,
ABI! Saudações ao nobre dr. Maurício
Azêdo, presidente da Casa do Jornalista.
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