I P I R Á  E M  F O T O S  &  D A D O S
NOTÍCIAS DE IPIRÁ E REGIÃO

     
     
           
     
       

Governo endurece com grevistas
e fala em demissão
      
                                                                Fonte:Sucursal Tribuna da Bahia
                                                                  (Por Livia Veiga)  


          A partir da decisão dos professores de manter a greve, durante assembléia de ontem, o governador da Bahia, Jacques Wagner, manifestou indignação com a posição intransigente da categoria e convocou a suspensão imediata da greve. O governo manterá o corte dos pontos dos grevistas e disse que poderá haver demissões. “Nós fomos ao limite da abertura de negociação e a ordem será mantida. As pessoas precisam não confundir democracia, diálogo social e mesa de negociação permanente, com falta de hierarquia aqui dentro e eu vou cumprir meu papel de governador, sem dúvida nenhuma”, disse, energicamente, Wagner.
O representante do Ministério Público Estadual (MPE), Lidivaldo Britto, disse ser incompreensível a manutenção da greve e que o impasse se deve a um choque de interesses entre os integrantes do sindicato. “O Ministério Público adotará providências enérgicas para que os estudantes não sejam prejudicados e estamos indignados com o posicionamento radical adotado pela assembléia dos professores. Já há uma ação judicial que reconhece a ilegalidade do movimento e aplica uma multa diária de R$20 mil. Outras medidas poderão ser tomadas e vamos analisá-las o mais rápido possível”, afirma o promotor do MPE.
Na opinião do governador, o movimento começou como uma greve de advertência e depois foi se perdendo o controle. “Acho que cada um dos professores que está mantendo a greve não deve imaginar que a medida intransigente pode ser tratada com complacência. Então, se a intransigência deles continuar, será cobrada a responsabilidade deles dentro dos dispositivos legais”, enfatizou Wagner.
A justificativa apresentada pelo coordenador geral do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado (APLB/Sindicato) é que a categoria não suspendeu o movimento por não concordar com um termo que consta na ata da mesa setorial, que aconteceu na terça-feira. No documento, o governo se compromete a “discutir a recomposição dos interníveis como peça orçamentária para o exercício de 2008”. Segundo os manifestantes, o termo correto não é “discutir” e sim, “garantir” a recomposição interníveis.