PREFEITO DE IPECAETÁ DESAFIA AUTORIDADES IPIRAENSES.
 
                 Manoel Hito
 
   
     APeritos da polícia técnica de Salvador estiveram periciando as áreas da fazenda Burguea, de propriedade do prefeito de Ipecaetá Ailton Souza da Silva, onde foram realizados desmatamento e queimada, que atingiu as fazendas vizinhas, destruindo cercas e área de reserva.
Cerca de 300 tarefas que fica na área da frente da sede da fazenda, com grande parte de caatinga nativa e que foram derrubas, mesmo sabendo que as máquinas que ali trabalharam não conseguiram fazer o aceiro total, advertido por seu vaqueiro, Ailton ordenou que o fogo fosse colocado na terra, numa ação de total desrespeito com os proprietários vizinhos e o fogo terminou por atingir estas fazendas, causando grandes prejuízos, além de destruir a fauna e a flora, pois muitos animais silvestres foram mortos pelo fogo e árvores nativas destruídas.
Quando intimado a depor na delegacia de polícia o vaqueiro da fazenda afirmou que Ailton lhe tinha garantido que a área da fazenda conhecida como “Buraco” localizado na área da reserva da Caboronga e onde foi encontrada a ossada humana, não seria colocado fogo, pois segundo ele, mesmo tendo sido desmatada, ainda existia uma grande quantidade de árvores nativas e em especial centenas de licurizeiros que seriam preservados. Ficou comprovado que está foi mais uma manobra do prefeito criminoso, pois com esta afirmação, as autoridades que estão à frente das investigações desviaram suas atenções para o local, do que se aproveitou Ailton e ordenou que fosse colocado o fogo e quando os peritos chegaram ao local, constaram que todas as árvores e os licurizeiros que não tinham sido derrubados, foram destruídos pelo fogo.
Os peritos constataram que nas duas áreas da fazenda foi cometido crime ecológico, pois além de derrubar árvores e provocar o incêndio, Ailton Souza Silva ainda desmatou o alto dos morros, o que é proibido por lei federal.