APeritos
da polícia técnica de Salvador estiveram
periciando as áreas da fazenda Burguea, de
propriedade do prefeito de Ipecaetá Ailton
Souza da Silva, onde foram realizados desmatamento
e queimada, que atingiu as fazendas vizinhas, destruindo
cercas e área de reserva.
Cerca de 300 tarefas que fica na área da frente
da sede da fazenda, com grande parte de caatinga nativa
e que foram derrubas, mesmo sabendo que as máquinas
que ali trabalharam não conseguiram fazer o
aceiro total, advertido por seu vaqueiro, Ailton ordenou
que o fogo fosse colocado na terra, numa ação
de total desrespeito com os proprietários vizinhos
e o fogo terminou por atingir estas fazendas, causando
grandes prejuízos, além de destruir
a fauna e a flora, pois muitos animais silvestres
foram mortos pelo fogo e árvores nativas destruídas.
Quando intimado a depor na delegacia de polícia
o vaqueiro da fazenda afirmou que Ailton lhe tinha
garantido que a área da fazenda conhecida como
“Buraco” localizado na área da
reserva da Caboronga e onde foi encontrada a ossada
humana, não seria colocado fogo, pois segundo
ele, mesmo tendo sido desmatada, ainda existia uma
grande quantidade de árvores nativas e em especial
centenas de licurizeiros que seriam preservados. Ficou
comprovado que está foi mais uma manobra do
prefeito criminoso, pois com esta afirmação,
as autoridades que estão à frente das
investigações desviaram suas atenções
para o local, do que se aproveitou Ailton e ordenou
que fosse colocado o fogo e quando os peritos chegaram
ao local, constaram que todas as árvores e
os licurizeiros que não tinham sido derrubados,
foram destruídos pelo fogo.
Os peritos constataram que nas duas áreas da
fazenda foi cometido crime ecológico, pois
além de derrubar árvores e provocar
o incêndio, Ailton Souza Silva ainda desmatou
o alto dos morros, o que é proibido por lei
federal.
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