Demonstrando que não tem nenhum compromisso
social com o município de Ipirá, o senhor
Ailton Souza da Silva, prefeito do vizinho município
de Ipecaetá e proprietário da fazenda
Burguea, também conhecida como fazenda do Mineiro,
localizada na estrada da mata que liga Ipirá
ao povoado de Nova Brasília, e com grande parte
de suas terras dentro da Reserva Ecológica
da Caboronga, colocou fogo na área que ele
desmatou e que tinha sido denunciada por este site
de notícias, não dando importância
a ampla divulgação que foi dada quando
os trabalhadores estavam derrubando as árvores
e todos os seguimentos da sociedade ipiraense, a imprensa,
câmara de vereadores, grupos ambientalistas,
executivo municipal, promotoria pública e as
associações comunitárias da região
da Caboronga se levantaram para protestar e denunciar
o crime ecológico.
Na última sexta-feira, feriado nacional, por
volta das 14 horas, a comunidade ipiraense ficou estarrecida,
pois por trás dos montes da Serra da Melancieira,
subia uma dessa coluna de fumaça negra, denunciando
que milhares de árvores e uma grande extensão
da Reserva Ecológica da Caboronga estava sendo
dizimada pelo fogo criminoso. Segundo relato de pessoas
que vivem na região, era desesperador ver os
animais, tatus, veados, bengos, cobras, coelhos, raposas,
gambás, micos, gatos do mato, teiús
e um grande número de espécie de aves,
tentando fugir do fogo, mais muitos não conseguiram
e morreram queimados. O fogo criminoso também
se alastrou pelas fazendas vizinhas e destruiu pastos
e cercas. Na fazenda Murici do senhor Aguinelo Borges,
foram queimadas 70 tarefas de pastos, 10 tarefas de
árvores da reserva da Caboronga, 30 tarefas
de cercas, 500 estacas e morões. Na fazenda
Escondida, do senhor Elivaldo Freitas Pereira foram
destruídas 5 tarefas de mata virgem.
Ailton Souza da Silva, um criminoso ecológico,
desafia a justiça, pois sabe ele que na condição
de prefeito do município de Ipecaetá
só pode ser processado pelo Tribunal de Justiça
e ai sabe-se que levarão anos para se tomar
uma decisão. Se quer ele ouviu sua filha Ana
Paula, professora de biologia da FTC, alertada que
foi por alguns alunos seus que residem ou trabalham
em Ipirá e estavam acompanhando nossas denuncias.
Nos chegam mais informações e iremos
averiguar, que na sede da fazenda chegaram alguns
tratores da prefeitura de Ipecaetá para derrubar
o restante da mata que o fogo não conseguiu
destruir.
Quem poderá conter a sede perversa deste homem
de destruir o pouco que restou de nossa reserva ecológica.
Será que não existe nenhum meio legal
que o impeça de acabar com o pouco que restou?
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