I P I R Á  E M  F O T O S  &  D A D O S
NOTÍCIAS DE IPIRÁ E REGIÃO
     
     
           
     
       

                         
                
APLB SINDICATO MOBILIZA
                    ASSEMBLÉIA EM IPIRÁ
- Cristina Ribeiro

No último dia 23 de maio, trabalhadores de todo o país voltaram às ruas numa mobilização em defesa de seus direitos. “Foi o Dia Nacional de Luta”. A manifestação foi convocada pelos movimentos sociais e as centrais sindicais, e deliberada à participação da CNTE como continuidade da mobilização em favor da aprovação do substitutivo ao PL 619/07 (Piso Salarial), apresentado pela Confederação aos parlamentares.
Na rede Municipal de ensino de Ipirá á 204 km de Salvador, onde mais de 14 mil alunos estudam, os professores reunidos em assembléia, fizeram um balanço das negociações com o governo municipal, pontuaram as conquistas, mudanças de nível, alteração de carga horária e o recebimento do 13º salário de 2003. Deliberaram outras reivindicações as quais se destacam “aprovação das alterações do estatuto e pleno de carreira, eleição para diretor e vice, gratificação por deslocamento e licença prêmio” que, apesar de garantido em lei no Estatuto do Magistério ainda não é uma realidade.
O Diretor do Sindicato APLB de Ipirá Arismário Sena ressaltou que, ficou definido com a categoria que o sindicato encaminharia ao Srº. Prefeito Antônio Diomário Gomes de Sá um documento estabelecendo um calendário para as negociações. Durante a assembléia foi escolhido os membros que representarão os professores no conselho do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).

        REDE ESTADUAL CONTINUA EM GREVE.

Na rede Estadual de ensino a greve continua e cerca de 4 mil alunos em Ipirá estão sem aulas.
Os professores defendem uma negociação específica para o seu reajuste e não de forma linear, extensiva a todos os servidores, como propõe o projeto de lei. Segundo Fábio Leite vice-diretor da APLB Sindicato em Ipirá, se o projeto do governo for aprovado como estão, os professores de nível 2 (licenciatura curta), por exemplo, passam a ganhar R$ 525, ou seja, uma remuneração menor do que a do professor de nível 1 (ensino médio, magistério), que passariam a receber R$ 620.