Fotos: Ipirá Negócios
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Governo debate otimização de produções da Bacia do Jacuípe.
 
       O Brasil já conhece as bolsas, cintos e calçados de couro fabricados em Ipirá, município localizado a 211 quilômetros de Salvador. Entretanto, o couro é apenas uma das potencialidades do território da Bacia do Jacuípe, visitado hoje (04) pelos secretários Ronald Lobato (Planejamento) e Afonso Florense (Desenvolvimento Urbano). A proposta da visita é discutir com as lideranças locais as possibilidades de otimização desta e das demais produções dos 14 municípios do território, onde habitam 219,3 mil baianos.

       À tarde, a comitiva seguiu para Pintadas, que se destaca pela capacidade de organização da comunidade para a produção. Procurando mudar o quadro de adversidades do município, a prefeitura local se uniu a 11 entidades da sociedade civil e criou uma rede que articula diversos projetos sociais e econômicos, contando com o apoio de várias instituições nacionais e estrangeiras. A Rede Pintadas implementa, entre outros, projetos de geração de emprego e renda, abastecimento de água, qualificação profissional, proteção a grupos sociais vulneráveis, comunicação, cultura e microcrédito.

         Em Ipirá, não foi à toa que o couro esteve no centro dos debates, já que os números da produção local se mostram bastante significativos. São cerca de 150 microempresas produzindo mensalmente até 200 mil peças de couro, com um faturamento médio de R$ 3 milhões/mês e vendas para todo o território nacional. Para o secretário Ronald Lobato, o governo pode potencializar essa produção ao “oferecer tecnologia, participar de estudos de mercado e montar uma cadeia produtiva capaz de dar bons resultados para as pessoas que se envolvam no processo”.
A visita aos territórios tem como objetivo conciliar ações do governo com iniciativas da sociedade civil, visando o fortalecimento de cadeias produtivas e o combate à pobreza no semi-árido.

          O Arranjo Produtivo Local (APL), ao qual se pretende agregar componentes sociais para transformá-lo em um Arranjo Sócio-Produtivo (ASP) de Artefatos de Couro, é o alicerce dos fabricantes de couro no que se refere à estrutura local. As cooperativas são fundamentais quanto à organização e viabilização dos meios produtivos, contribuindo para a geração de emprego e renda.

          Já o secretário Afonso Florence enfocou a necessidade da articulação do governo do Estado com os produtores locais e com os gestores do território. Segundo ele, essa articulação pode permitir que sejam implementadas ações integradas, que dêem suporte à produção tanto no início da cadeia, na agricultura, na pecuária, até a industrialização dos produtos para que eles ingressem no mercado com capacidade de competir em escala global.
           Ronald corrobora a declaração de Florence ao abordar a necessidade do envolvimento entre os vários setores da sociedade pertinentes a esse meio, “para que se consiga obter resultados muito melhores, agregar valor, aumentar riquezas e aumentar a qualidade de vida da população”, completou.

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