Demonstrando
seriedade, habilidade e espírito público,
o Prefeito realizou um excelente negócio
para o povo de Ipirá, ao comprar o prédio
onde funcionava o Colégio Ipiraense com todos
os pertences no seu interior. Todos os bens pertenciam
à Campanha Nacional de Escolas da Comunidade
(CNEC) que resolveu encerrar as suas atividades
em Ipirá e vender o prédio e equipamentos.
Dr.
Djalma Navarro Falcão, Superintendente
da CNEC na Bahia, disse que a CNEC compreendeu
que a sua atuação em Ipirá
deveria terminar definitivamente. O Colégio
estava operando em prejuízo e em débito
com professores, funcionários e fornecedores.
O Estado estará inaugurando em breve o
Colégio Luciano Santos com oferta de ensino
gratuito. A opção pelo gratuito,
ao invés do pago, como o CCI, seria obvia.
Sem perspectiva, a CNEC Nacional decidiu vender
e ofereceu a prefeitura.
Tomando
conhecimento do fato, Ipirá Negócios
questionou ao Prefeito se a Prefeitura não
deveria investir no CCI para evitar que ele fechasse.
O Prefeito explicou que pela legislação
a PREFEITURA não poderia investir em bens
particulares. Constitucionalmente, o foco principal
do município é o ensino fundamental
da (1ª à 8ª série).
Disse
Diomário que foi Diretor do Colégio
Ipiraense por mais de 12 anos, e nunca atrasou
salários de professores, funcionários
nem pagamentos dos fornecedores. Depois, Presidente
da CNEC de Ipirá, por 15 anos, não
só pagava em dia aos fornecedores e professores
como tinha saldo em caixa.
Nem mesmo com a criação da escola
Polivalente, quando o número de alunos
do CCI, caiu de 600 para 130, houve atrasos. O
colégio se manteve, apesar da CNEC Estadual
querer fechá-lo. Disse ainda que o convênio
celebrado, somente na gestão passada, com
o CCI, foi fruto de uma indicação
dele, quando vereador. O objetivo do convênio
era diminuir a contribuição social
do aluno, ajudando aos pais.
Com
o convênio, a Prefeitura passou a beneficiar
a todos. Mesmo assim, houve atrasos. Ao assumir
o município, procurado por professores
que lhe disseram que o CCI iria ser fechado, pois
com muitos débitos, adquiriu da CNEC uma
área de terra por R$ 45.000,00 (Quarenta
e cinco mil reais), não só com o
objetivo de construir um prédio educacional,
mas também ajudar ao colégio. Com
esse recurso, a CNEC pagou a todos. Mas, segundo
o Superintendente Estadual, Dr. Djalma Navarro
Falcão, quatros meses depois já
estava devendo a professores e fornecedores. Daí
a decisão da CNEC Nacional em fechar o
colégio e vender o prédio.
Disse
o prefeito Diomário, que tem varias salas,
inclusive do CCI alugadas para uso da Educação.
Ainda mais, como gestor não poderia permitir
que um prédio tradicional voltado para
o ensino, conquanto particular, fosse adquirido
por terceiro, para que tivesse outra destinação.
Por isso, obstinado, após a oferta da CNEC,
resolveu comprar para o município. Manteve
as negociações em sigilo, por alguns
meses, para evitar a especulação
de terceiros ou atravessadores. Finalmente, tudo
ajustado, solicitou autorização
legislativa e no dia 08 deste mês assinou
a escritura de compra e venda.
O
negócio foi espetacular para o município
que adquiriu uma área valorizada no centro
da cidade com 2.745m2, com área construída
de 942m2, composta de nove salas de aula e mais
salas de professores, secretaria, diretoria, almoxarifado,
cantina, cozinha, 14 sanitários, quadra
esportiva, área de recreação,
parque infantil, todos os moveis, eletros-domésticos
e utensílios etc., por R$ 205.561,36 (
DUZENTOS E CINCO MIL, QUINHENTOS E SESSENTA E
UM REAIS E TRINTA E SEIS CENTAVOS). A quem diga
que vale três a quatro vezes mais do que
esse valor.
Chegou
ao conhecimento de Ipirá Negócios
que houve quem propusesse a Diomário que
comprasse para ele. Outra pessoa teria pedido
a Diomário para que abrisse mão
do negócio, que lhe daria R$ 150.000,00.
Demonstrando espírito público e
seriedade ele repudiou as propostas e comprou
para o município. Ganha o povo de Ipirá.
Ganha a população que agora, AO
INVÉS DE TER NO LOCAL ENSINO PAGO PASSA
A TER GRATUITO OFERTADO PELA PREFEITURA.
PARABÉNS
IPIRÁ!