Com
o tema "nenhum direito a menos",a presidente
da Abadef (associaçã Baiana de deficientes
físicos),Luiza Câmara realizou na última
terça-feira (20), em Ipirá, uma palestra
especial, na Câmara de Vereadores.Várias
pessoas com diferentes tipos de deficiência,
participaram da sessão, que contou com as
presenças, da deputada estadual Neuza Cadore
(PT) ,deputado estadual Jurandy Oliveira (PDT),do
prefeito do município Antônio Diomário,presidente
da Câmara Aníbal Ramos Aragão,todos
os vereadores, presidente da (Aidef) (associação
ipiraense de deficiente físico)Valdenor Oliveira
da Silva e de várias entidades de Ipirá.A
sessão especial, foi de autoria do vereador
formado em medicina,drº Ademildo Almeida(PT),revelando
que no município de Ipirá,quase 9
mil pessoas possuem algum tipo de deficiência.Ademildo
destacou, que no mundo existem cerca de 610 milhões
de pessoas com deficiências físicas,
sensoriais ou mentais, das quais 386 milhões
fazem parte da população economicamente
ativa. No Brasil a Organização Mundial
da Saúde (OMS) estima a existência
do seguinte quadro mínimo e crescente : 5%
da população são portadores
de deficiência mental; 2% da população
são portadores de deficiência física;
2% da população são portadores
de deficiência auditiva; 1% da população
são portadores de deficiência visual;
e 1% da população são portadores
de deficiência múltipla.Segundo dados
do IBGE,mais de 2,6 milhões de pessoas portadoras
de deficiência fisíca, auditiva ou
visual, corresponde a cerca de 20% da população
do Estado.Existem um total aproximado de 754.878
pessoas portadoras de algum tipo de deficiência
física.Segundo Luiza Câmera, "a
discriminação contra o deficiente
é a que vem gerando o maior número
de procedimentos envolvendo o Ministério
Público do Trabalho (MPT) no Estado da Bahia.
As situações dessa ordem são
alimentadas pela falta de informação
e pela resistência de algumas empresas, que
alegam dificuldades para admitir profissionais com
algum tipo de deficiência em seus quadros.
Na maioria das vezes, o motivo alegado é
a falta de qualificação dos candidatos
a determinadas vagas. Apesar dos avanços
na legislação, a discriminação
ainda é um fantasma para quem procura oportunidades
de emprego. Para quem tem algum tipo de deficiência,
o problema ainda é mais grave. Além
de serem preteridos em processos seletivos, muitos
dos que conseguem uma oportunidade acabam se deparando
com o preconceito",disse Luiza.Durante a palestra
Luiza Câmera, com 62 anos de idade,contou
que, ainda quando jovém manifestaram-se os
primeiros sintomas e sinais da doença, que
insidiosa,lhe foi afetando irreversivelmente a articulação
das mãos,braços e pernas.Formada em
Biblioteconomia pela UFBA,Luiza contou sobre a trajetória
da Abadef e divulgou os programas, cursos profissionalizante
e atividades hoje desenvolvidas pela associação,
que ao longo desses 25 anos acumulou credibilidade,desenvolvendo
uma ação política em defesa
dos direitos dos deficinetes físicos.Luiza
destacou que no carnaval de 2008, o bloco da associação,"Me
deixe á Vontade"participará mais
uma vez da melhor festa popular do planeta.(C.R) |