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Recesso do Supremo Tribunal Federal (STF) inicia no dia 19 de dezembro e termina dia 1º de fevereiro de 2025
Foto: Valter Campanato | Agência Brasil
   
 
     
Julgamento de Bolsonaro e demais indiciados pode ocorrer em 2025
       
      Cabe à PGR decidir se apresenta denúncia ao Supremo pelas acusações
       
      22/11/2024
       
     
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(Agência Brasil) - O inquérito da Polícia Federal (PF) que indiciou o ex-presidente Jair Bolsonaro e mais 36 acusados por golpe de Estado e abolição violenta do Estado Democrático de Direito será enviado à Procuradoria-Geral da República (PGR) nos próximos dias.

Esse é o primeiro passo que o inquérito vai seguir após chegar ao gabinete do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, relator da investigação.

Caberá ao procurador-geral da República, Paulo Gonet, no prazo de 15 dias, decidir se Bolsonaro e os demais indiciados serão denunciados ao Supremo pelas acusações. As defesas dos investigados também deverão se manifestar.

Devido ao recesso de fim de ano na Corte, que começa no dia 19 de dezembro e termina em 1° de fevereiro de 2025, a expectativa é a de que o julgamento da eventual denúncia da procuradoria ocorra somente no ano que vem.
     
     
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Novas acusações

Mais cedo, o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, prestou depoimento ao Supremo sobre omissões e contradições apontadas pela Polícia Federal (PF) na oitiva realizada na terça-feira, 19.

Após o depoimento, Alexandre de Moraes decidiu manter o acordo e os benefícios de delação premiada de Cid. O ministro entendeu que Mauro Cid esclareceu as omissões e contradições apontadas pela PF.

O novo depoimento foi enviado pelo ministro de volta à PF para complementação das investigações.

Na oitiva da PF, Mauro Cid negou ter conhecimento sobre o plano golpista para matar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente Geraldo Alckmin, e Moraes.

Contudo, de acordo com as investigações da Operação Contragolpe, uma das reuniões da trama golpista foi realizada na casa do general Braga Netto, em Brasília, no dia 12 de novembro de 2022, e teve a participação do ex-ajudante de ordens.

No ano passado, Cid assinou acordo de delação premiada com a PF e se comprometeu a revelar os fatos de que teve conhecimento durante o governo de Bolsonaro, como o caso das vendas de joias sauditas e da fraude nos cartões de vacina do ex-presidente.

Por Agência Brasil | Publicado em 22/11/2024

       
     
Polícia Federal indicia Jair Bolsonaro por plano de golpe de Estado
       
     
       
     
A Polícia Federal (PF) realizou nesta quinta-feira (21) o indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por participação em uma suposta tentativa de golpe de Estado contra o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) após as eleições de 2022. CNN Brasil | 21/11/2024
       
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