SÃO
PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A indústria farmacêutica
planeja levar ao governo sua preocupação com
o corte no orçamento do Farmácia Popular, programa
que distribui medicamentos gratuitos ou com
desconto à população de baixa renda.
Nelson Mussolini, presidente do Sindusfarma,
afirma que a retirada de recursos dos medicamentos
que ajudam na prevenção de doenças pode sobrecarregar
o custo do tratamento posterior com o agravamento
da condição dos pacientes.
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"Se não cuidar
da hipertensão, o paciente pode ter AVC. Se
não cuidar da diabetes, pode ter amputação.
Uma pessoa que hoje é produtiva vai parar na
Previdência. Em vez de ser contributiva, ela
passa a ser beneficiária. Não manter esse tipo
de programa é dar um tiro no pé", diz Mussolini.
Nas
contas dele, o custo deve subir. "É um
programa que com R$ 2 bilhões tira dos hospitais
mais de 20 milhões de brasileiros", afirma.
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