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Kethley Santos, de 20 anos, que morava em Salvador, foi enterrada em Ipirá - Foto: Redes Sociais (Montagem por Ipirá Negócios)
   
 
Entidades acusam família ipiraense de discriminação por
não usar nome social de mulher trans em enterro
 
Por Orlando Santiago Mascarenhas
www.ipiranegocios.com.br
14/06/2020

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Recentemente, a ipiraense Kethley Santos, de 20 anos, que morava em Salvador, foi enterrada em Ipirá. De acordo com entidades que defendem o direito das pessoas trans, Kethely foi morta a tiros na madrugada de quinta-feira (11) na capital baiana, o corpo foi transferido para Ipirá (BA), mas o anúncio sobre a morte, na cidade, feito por familiares, não divulgou a morte respeitando nome social de Kethely.

De acordo com as entidades, ao não ser enterrada com o nome social, que é o nome pelo qual pessoas transexuais, travestis ou qualquer outro gênero preferem ser chamadas cotidianamente, em contraste com o nome oficialmente registrado, que não reflete sua identidade de gênero, Kethley, foi discriminada e não foi respeitada quanto pessoa, em existência.

"Ao noticiar o falecimento, alguns parentes, professoras, professores e conhecidos seus de Ipirá não respeitaram o seu nome e sua existência enquanto mulher, enquanto pessoa trans". Protestam as entidades, em trecho da carta.

O documento é assinado pela Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra), Associação dos Estudantes Ipiraenses (Aeipi), Associação Brasileiroa de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais, Associação Baiana de Travestis, Transexuais e Transgêneros em Ação e o Coletivo de trans pra frente.

Ainda, segundo o documento, as pessoas trans na cidade enfrentam dificuldades com relação a sua preferência de gênero e orientação sexual.

"É muito complexo discutir questões de gêneros e sexualidades e o respeito às identidades de pessoas trans e travestis em Ipirá. Uma cidade no Sertão Baiano que ainda é fortemente ordenada pelo crivo moral religioso-cristão e submetida à uma dinâmica política oligárquica. O desconforto e o medo de andar pelas ruas, acompanha as existências das pessoas trans, em qualquer cidade, seja no interior ou nas capitais. Porque nenhum lugar é seguro para pessoas trans e travestis". Relata um dos trechos da carta.

O documento faz um apelo à sociedade para reforçar o combate a transfobia. As entidades citam dados de violência e homicídios de pessoas trans contabilizados pela Antra.

De acordo com trechos do documento, em 2019 a entidade registrou 124 casos notificados de assassinatos de pessoas trans e travestis. Desse total, 82% eram pessoas negras. As informações de 2020 também são citadas, a carta informa que nos dois primeiros meses deste ano foram 38 notificações de assassinatos de pessoas trans. As informações são do Bahia Notícias
 
Kethley Santos, de 20 anos, que morava em Salvador, foi enterrada em Ipirá — Foto: Redes Sociais
 
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