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27/09/2016
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As duas Cobras de Aço apresentaram-se.
Fiz o poema “A Cobra de Aço” em 2004 e
ele continua novinho em folha, vivo, gordo
e vigoroso até os dias atuais. A Cobra
de Aço adentrou pelas ruas vestindo camisa
apertada 25 e camisa folgada 44, soltando
pipoco e fumaça pelas ventas.
Dessa vez, elas trouxeram novidades; não
vieram compactas como das outras vezes;
não se apresentaram por inteiro, mas em
pedaços, vieram fragmentadas. Com espinhaço
quebrado, partido, apartado.
Vinham 30 carros, espaço livre. - Oh!
Acabou? – Não. Mais 30 carros, espaço
livre.- Oh! Acabou? – Não. Tome-lhe mais
30 carros, mais espaço livre... Tudo isso,
para não deixar nenhuma idéia do tamanho
da despesa, despistar e enganar a Justiça
Eleitoral que não perceberia o rastro
do crime eleitoral.
Num leilão, cada cobra, 44 ou 25, não
fica por menos de 300 mil reais; a gasolina
faz a Cobra de Aço andar, o foguete faz
a Cobra de Aço bufá. É despesa para deixar
candidato torto e com nariz de elefante.
Mentiroso! No dizer do dono, o custo foi
somente R$ 20 mil, para enquadrá-lo na
prestação de conta da campanha perante
a justiça, pela lei, eles só podem gastar
R$ 143 mil reais em toda campanha. Diante
dos fatos, os candidatos vão ter que apresentar
falcatrua na prestação de contas.
Não teve carreta e caminhão com carrocerias
lotadas de crianças pobres em situação
vulnerável, num processo de reprodução
de filhotes da cobra 44 ou 25, quando
gente vira frangote de jacu e sagüins,
que ficarão ferrados, estropiados, apilados
para o resto da vida.
Desta vez, não teve pau-de-arara, nem
carro para transportar gado bovino lotado
de gado humano apilado, xopado e humilhado
por todo o tempo de existência. Foi carro
pequeno e ônibus, em torno de 2.200 veículos
para uma e 2.300 veículos para a outra.
Contados por Ranulfo, que não perdia a
contagem: “Aquele não conta, é a décima
vez que ele passa”, “Como você sabe?”
indaguei. “Pela placa, PQO 2781” respondeu.
É a jacuzada e a macacada adaptando-se
aos novos tempos, com estratégias para
dominar o povo no laço e pelo cabresto,
nem que para isso, tenham que burlar a
lei, mas o risco que corre o pau, corre
o machado e estamos entrando na reta final,
faltam seis dias para ver quem tem farinha
no saco, mas serão seis dias tenebrosos.
Tudo pode acontecer, até mesmo, o que
está na frente entregar a rapadura ao
que está perdido e ir comer na frigideira
com azeite fervendo para esfolar a língua.
Pouco resta a fazer, só duas coisas: cada
qual vai lançar a sua pesquisa, uma dizendo
que ganhará com 3% e a outra afirmando
que levará com 9%. Durma com um barulho
desse!
Eu não sei como é que a Justiça Eleitoral
pode deixa acontecer a divulgação de duas
peças de campanha fraudulentas, manipuladas
e inescrupulosas para enganar os eleitores,
só porque são registradas.
Pesquisa feita por grupo político não
tem viés de seriedade, de ética e transparência;
são números manipulados e alterados de
forma desavergonhada em benefício próprio,
para iludir o eleitor e macular o processo
democrático. Jacu e macaco utilizaram-se
desse meio no último pleito municipal.
Nesta questão municipal, os grupos políticos
não possuem nenhuma credibilidade para
soltar resultado de pesquisa eleitoral.
A única instituição idônea, isenta e com
moral para contratar, fazer e divulgar
os números de uma pesquisa verdadeira
seria a Justiça Eleitoral, mas essa não
é sua atribuição e não tem cabimento,
pois a Justiça preocupa-se é com o resultado
verdadeiro, idôneo e fiel com a vontade
democrática do eleitor, no domingo, após
a votação. Pesquisa de 44 ou 25 é porcaria,
cocô da cobra, que fede até umas horas.
Por falar em coisa desonesta e falta de
ética, quero solicitar às pessoas que
não peguem meus artigos para divulgação
na rede social, na tentativa de enganar
as pessoas e beneficiar um ou outro candidato
das oligarquias. Já expressei que meu
voto para prefeito de Ipirá em 2016 será
NULO, não acredito em projeto de oligarquia
para a emancipação popular. Meu voto para
vereador será do camarada Arismário 65123,
com toda a força e raça de um voto revolucionário.
Respeitem a minha posição como eu respeito
a de vocês. Quem quiser pegar qualquer
artigo meu para um estudo histórico, sociológico,
antropológico, até mesmo para um levantamento
reflexivo e crítico, até para contrariar
o que está colocado, poderá fazê-lo com
toda a liberdade e direito concedido pelo
autor.
Agora, pegar um artigo meu, para tentar
enganar as pessoas tem o meu repúdio.
Peço-lhe que não faça isso, até mesmo,
porque o candidato, ou grupo ou pessoas
que burlam para ludibriar as pessoas não
merecem administrar um município complicado
e cheio de problema como Ipirá. Espero
ser compreendido.
A segunda coisa que falta para os candidatos
finalizarem a campanha é a tal da boca
de urna, ou seja, a compra de votos ou
títulos para o eleitor não comparecer
(essa é a boca de urna de Ipirá). Chegou
a hora da onça beber água. É o último
suspiro. Quem ta no fogo é para se queimar.
É calça de veludo ou bunda de fora. É
agora ou nunca! É tudo ou nada!
Tudo isso é crime eleitoral, mas eles
são viciados e precisam de votos, ficam
dopados e vão fazê-lo. A decisão pode
estar na boca de urna, estilo Ipirá, quem
dormir no ponto sobrará, pensam eles.
Quem tiver a unha maior subirá na parede.
Em Ipirá, tem eleitor que não é apaixonado
nem por macaco, nem por jacu, gosta é
da onça, gosta mesmo é de dá uma futucada
na onça que o candidato carrega no bolso.
Não me pergunte quantos são; só sei que
não são insignificantes, tanto que, são
vistos, alimentados e reproduzidos pelos
candidatos.
Nestes seis dias fatais, cada candidato
terá que ter disponível um milhão de reais,
para ser dividido e entregue a todo tipo
de gente; gente boa, vagabundo, cafajeste,
bandido, assaltante, que vão sair por
aí para comprar votos, na véspera da eleição.
Tem candidato que acha que é isto que
resolve o pleito eleitoral. Morre acreditando,
para não enxergar a verdade, que o delinqüente
que receber o seu dinheiro vai embolsar
80% e 20% ele vai distribuir para alguns,
que servirão como prova da distribuição.
Se a justiça confiscar o Droner que filmou
as duas cobras de aço, não ficará um candidato
vivo. Crime eleitoral pode ser denunciado
até por maxfone.
Por Agildo Barreto / http://agildobarreto.blogspot.com.br/2016/09/futucando-onca.html
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