Numa
ação ousada e ainda desconhecida da
polícia, uma quadrilha composta por pelo
menos seis elementos, agiu dentro da agência
do Banco do Brasil em Ipirá e furtaram de
dentro da tesouraria uma quantia ainda não
divulgada em dinheiro e cheques.
A quadrilha começou a agir logo após
a abertura da agência, na manhã desta
segunda-feira, dia 12, quando cinco elementos entraram
um a um e se posicionaram em locais estratégicos
dentro da agência. Dois se posicionaram na
fila do caixa, aquele que parecia o que comandava
a ação, se posicionou no caixa de
atendimento aos aposentados que no momento não
tinha nenhum funcionário atendendo, de onde
ele monitorava toda movimentação dentro
da tesouraria. Um outro ficou sentado nas cadeiras
e o quinto em pé próximo à
mesa do gerente e passaram e observar a movimentação
dos funcionários e em especial, da tesouraria.
Em determinado momento, o funcionário da
tesouraria foi chamado para comparecer ao caixa
o que se aproveitaram dois dos elementos que estavam
na fila e chamaram este funcionário para
pedir informações de como eles deveriam
providenciar para fazer uma aplicação,
tempo suficiente para o elemento que estava sentado
nas cadeiras se levantar alegando que ia ao banheiro
e se dirigiu para a tesouraria, roubado todo dinheiro
que estava na mesa e nos malotes ali. O elemento
que monitorava a movimentação da tesouraria
é quem dava o comando para que os comparsas
que conversa com o funcionário da tesouraria
e quando ele percebeu que o parceiro já estava
saindo da tesouraria, chamou a todos que saíram
da agência carregando uma sacola cheia de
dinheiro sem que nem funcionários, nem vigilantes,
nem os clientes presentes percebessem nada.
O sistema de Câmara gravou toda movimentação
da quadrilha que durou 20 minutos. Os elementos
fugiram em dois veículos e um d eles, um
Palio de cor azul que estava estacionado em frente
ao banco também apareceu na gravação
das câmeras.
A equipe de investigadores, chefiada pelo delegado
Dr. Caryl Oliveira já conseguiram identificar
pelo menos dois suspeitos. Nenhum dos elementos
que agiram são de Ipirá, mais há
suspeita de que haja integrantes que não
apareceram mais que moram em Ipirá, que passaram
todas as informações do funcionamento
da agência.
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