Temor de recessão derruba bolsas asiáticas
Tóquio fechou em baixa de 9,3%.
Em Seul, o índice Kospi teve queda de 5,81%
Do G1, em São Paulo | 08-10-2008

O temor global com a crise financeira dos EUA voltou a derrubar os mercados asiáticos nesta quarta-feira (8).

O índice Nikkei da Bolsa de Tóquio fechou em baixa de 9,37%. Foi a maior queda diária desde 1987, quando baixou 14,9%. A pontuação desta quarta, inferior a 10.000, ficou no menor nível desde junho de 2003.


Em Seul, o índice Kospi teve queda de 5,81%. A Bolsa de Xangai fechou com perdas de 3,4%. Em Jacarta, o pregão foi encerrado quando a bolsa operava em baixa de 10,38%. Já em Hong Kong, o índice Hang Seng recuou 5.5%

No mercado australiano a situação não foi diferente, o mercado teve perdas de 5,66%.

No Brasil

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) fechou em queda o pregão desta terça-feira (7), em mais um dia de nervosismo e volatilidade no mercado financeiro. A desvalorização no ano já passou de 37%.

Principal índice da bolsa paulista, o Ibovespa terminou o pregão em queda de 4,66%, aos 40.139 pontos. O volume financeiro negociado foi de R$ 5,27 bilhões.

O número de pontos - que mede o valor de mercado das empresas que compõem o Ibovespa - recuou ao menor valor desde 1º de novembro de 2006, de acordo com dados estatísticos da BM&FBovespa.

Discurso de Bush

Nesta terça, em entrevista coletiva, presidente dos EUA, George W. Bush, que afirmou que confia na capacidade do país de superar a crise financeira.

Outro incentivo para o mercado financeiro é a divulgação do calendário de ações coordenadas de injeção de dólares nos mercados até o final do ano por vários BCs mundiais. Nos EUA, os valores aumentaram e os recursos a serem disponibilizados devem chegar a US$ 1,35 trilhão.

Também pesa sobre o mercado a ação do Federal Reserve (Fed, banco central americano), que anunciou que adquirirá grandes quantias de dívida de curto prazo para reativar os mercados financeiros.

Outro discurso que centrou a atenção dos investidores foi o do chairman do Federal Reserve, Ben Bernanke, proferido na tarde desta nesta terça-feira. Bernanke disse estar pronto para cortar a taxa básica de juro norte-americana, uma mudança dramática de posição para dar suporte à economia, afetada por uma crise financeira de "dimensões históricas".

*Com informações da Associated Press, EFE e Reuters.

 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

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