A
partir das 8h da manhã do próximo
domingo (dia 5 de outubro), primeiro turno das eleições
municipais, eleitores de 5.563 municípios
começam a escolher os futuros prefeitos e
vereadores. Ao todo, segundo o Tribunal Superior
Eleitoral (TSE), 128.806.592 eleitores, em 26 estados,
estão aptos a votar. O tribunal distribuiu
462.600 urnas para as 3.105 zonas eleitorais, para
serem lacradas e encaminhadas para as 400.588 seções
eleitorais, que vão funcionar em 94.034 locais
de votação em todo o país.
De
acordo com o TSE, o número de urnas é
maior do que de seções porque a Justiça
Eleitoral encaminha, preventivamente, equipamentos
a mais, para eventuais substituições.
Em caso de pane, 13.363 técnicos estarão
à disposição dos juizes eleitorais
para consertar ou trocar as urnas.
Este
ano, foram convocados 1.660.000 mesários
para trabalhar nas seções de votação.
Segundo o TSE, em 2004, última eleição
municipal, a Justiça Eleitoral contou com
o trabalho de 1.538.239 mesários. No total,
devem trabalhar para a Justiça Eleitoral
aproximadamente 1,96 milhão de brasileiros.
Para
dar conta de entregar as urnas em 21 estados do
país, a Empresa Brasileira de Correios e
Telégrafos (ECT) preparou um esquema especial
para as eleições. Segundo Isaias Fernandes,
técnico do órgão, primeiramente,
as urnas que estavam nas centrais do TSE, em São
Paulo e no Espírito Santo, foram encaminhas
para os Tribunais Regionais Eleitorais (TRE) nos
estados.
Agora,
na medida em que os juízes eleitorais forem
autorizando a entrega das urnas, os Correios farão
a distribuição dos equipamentos aos
locais de votação.
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A primeira etapa é fácil, a gente
pega os lotes grandes de urnas e encaminha para
os estados. Agora, cada juiz eleitoral fica responsável
pela sua juridição - disse Fernandes.
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Em alguns lugares, como Maranhão e Piauí,
em que há seções com mais de
700 quilômetros de distância [da capital],
eles [os juízes] autorizam a entrega com
dois, três dias de antecedência. Nos
municípios mais próximos, a entrega
é feita no dia da votação -
completou.
Segundo
Fernandes, para a entrega das urnas nos municípios
mais distantes e de difícil acesso, os Correios
organizaram a distribuição em pólos.
Ou seja, foram criados centros de distribuição
fora das capitais e mais próximos das cidades
mais longínquas.
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