Ancelmo Gois: Juiz proíbe nova tiragem da
'Playboy' de Carol Castro
26-08-2008

RIO DE JANEIRO (RJ) - A polêmica sobre a foto da atriz Carol Castro nua na "Playboy" segurando um terço ainda rende. Nesta segunda-feira (25), o juiz Oswaldo Freixinho, da 29ª Vara Cível do Rio, proibiu a Editora Abril de mandar para as bancas novas revistas com esta foto específica de Carol Castro, informa a edição desta terça-feira (26) da coluna de Ancelmo Gois em O Globo.

A ação foi pedida em conjunto pelo Instituto Juventude Pela Vida, do Rio e pelo padre Lodi, de Goiás, representados pelos advogados Renato Beneduzi e Ricardo Brajterman.

- A Editora Abril não pode imprimir novas tiragens e nem edições comemorativas com esta foto. Há uma menção ainda para a revista se abster de elementos religiosos em outros ensaios, já que fere sentimentos dos fiéis - explica o advogado Ricardo Brajterman, que no Carnaval ajuizou ação que proibiu a Viradouro de levar à Sapucaí um carro alegórico sobre o Holocausto a pedido da Federação Israelita do Rio.

Procurada pela repertagem, a assessoria de imprensa da revista "Playboy" explicou que a Editora Abril "ainda não está ciente da decisão do juiz". Segundo a assessoria, a revista sairá das bancas somente no dia 9 de setembro, quando chega a próxima edição, estrelada pela ex-"BBB 8" Gyselle Soares.

- O mandado de citação sai nesta terça-feira. A Editora Abril tem 72 horas para cumpri-lo, sob pena de multa de R$ 1 mil por dia em caso de descumprimento - completou Brajterman.

A atriz Carol Castro se manifestou sobre a polêmica no dia seguinte em que a revista chegou às bancas, dia 12. "Já pedi desculpas se ofendi alguém. Óbvio que não era a minha intenção magoar ou desrespeitar ninguém! Mas enfim, a foto fazia parte do contexto do ensaio: Mulheres de Jorge Amado. Elas sempre foram sensuais e religiosas. E na "tal" foto, tratava-se de Dona Flor, viúva, sofrendo pela morte de Vadinho, rezando sua falta", escreveu Carol em seu blog. (O Globo Online).

 

 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

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