RIO
DE JANEIRO (RJ) - A polêmica sobre a foto
da atriz Carol Castro nua na "Playboy"
segurando um terço ainda rende. Nesta segunda-feira
(25), o juiz Oswaldo Freixinho, da 29ª Vara
Cível do Rio, proibiu a Editora Abril de
mandar para as bancas novas revistas com esta foto
específica de Carol Castro, informa a edição
desta terça-feira (26) da coluna de Ancelmo
Gois em O Globo.
A
ação foi pedida em conjunto pelo Instituto
Juventude Pela Vida, do Rio e pelo padre Lodi, de
Goiás, representados pelos advogados Renato
Beneduzi e Ricardo Brajterman.
-
A Editora Abril não pode imprimir novas tiragens
e nem edições comemorativas com esta
foto. Há uma menção ainda para
a revista se abster de elementos religiosos em outros
ensaios, já que fere sentimentos dos fiéis
- explica o advogado Ricardo Brajterman, que no
Carnaval ajuizou ação que proibiu
a Viradouro de levar à Sapucaí um
carro alegórico sobre o Holocausto a pedido
da Federação Israelita do Rio.
Procurada
pela repertagem, a assessoria de imprensa da revista
"Playboy" explicou que a Editora Abril
"ainda não está ciente da decisão
do juiz". Segundo a assessoria, a revista sairá
das bancas somente no dia 9 de setembro, quando
chega a próxima edição, estrelada
pela ex-"BBB 8" Gyselle Soares.
-
O mandado de citação sai nesta terça-feira.
A Editora Abril tem 72 horas para cumpri-lo, sob
pena de multa de R$ 1 mil por dia em caso de descumprimento
- completou Brajterman.
A
atriz Carol Castro se manifestou sobre a polêmica
no dia seguinte em que a revista chegou às
bancas, dia 12. "Já pedi desculpas se
ofendi alguém. Óbvio que não
era a minha intenção magoar ou desrespeitar
ninguém! Mas enfim, a foto fazia parte do
contexto do ensaio: Mulheres de Jorge Amado. Elas
sempre foram sensuais e religiosas. E na "tal"
foto, tratava-se de Dona Flor, viúva, sofrendo
pela morte de Vadinho, rezando sua falta",
escreveu Carol em seu blog. (O Globo Online).
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