O secretário de Desenvolvimento e Integração
Regional, Edmon Lucas, acompanhado de representantes
da Petrobras, da Superintendência do Banco
do Brasil, e de técnicos da CAR e da EBDA,
visitou nesta quarta-feira (20) o Projeto de Irrigação
de Campinhos, no município de Tucano, a 256
quilômetros de Salvador.
O
objetivo da visita foi avaliar as ações
desenvolvidas pelo governo para o fortalecimento
da agricultura familiar e discutir com os assentados
a introdução do girassol como oleaginosa
para a produção de biodiesel.
Segundo
Lucas, por se tratar de um projeto de irrigação,
a planta poderá ser cultivada no local a
qualquer época.
“Para o agricultor, o aspecto positivo é
que a Petrobras, além de fornecer gratuitamente
sementes de qualidade e a assistência técnica,
com o apoio da EBDA, se empenhará em toda
a logística, sobretudo, num preço
mínimo justo. E o contrato de compra de toda
a produção dá uma segurança
muito grande”, disse.
O
secretário também ressaltou que a
Sedir, a CAR, a EBDA e a Seagri, através
do departamento de irrigação, têm
feito um acompanhamento detalhado e criterioso do
Projeto de Irrigação de Campinhos,
por se tratar de uma iniciativa muito significativa,
sendo imprescindível identificar possíveis
equívocos, para que sejam logo corrigidos.
“Temos
acompanhado todas as etapas do projeto, cujos produtos
já cultivados, hoje, são a abóbora
e o milho. No momento, temos procurado colaborar
na comercialização desses produtos”,
disse Lucas.
Para
o secretário, o projeto representará
um modelo a ser implantado em outros municípios
baianos, onde existem projetos semelhantes de assentamento.
Ele disse ter convicção de que o projeto
alcançará sucesso no futuro, já
que a área onde está localizado possui
todas as condições para se produzir
bem.
“Queremos
que os agricultores produzam, no futuro, sementes
qualificadas para a venda a outros produtores. Isso,
não só vai melhorar, significativamente,
o valor da produção deles, como, evidentemente,
vai remunerar melhor essas famílias”,
observou.
Subsistência
Edmon
Lucas assinalou ainda que os agricultores não
devem deixar de plantar os produtos de subsistência,
como milho, feijão, abóbora, melancia.
“Isso
é mais uma possibilidade de ampliação
do ganho desses assentados na região. Estamos
também discutindo com a Seagri para que possamos
fazer com que eles venham a criar, produzir, vender,
mas, sobretudo, se alimentar, por exemplo, com galinhas,
já que todas as casas tem 0,5 hectare de
fundo de quintal para ser utilizado”.
Estão
também sendo lançados, de acordo com
o secretário, os editais para a construção
de um galpão, onde serão guardadas
as mercadorias e os produtos das safras, além
de uma portaria na entrada do projeto, um centro
de informática e um posto de saúde.
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