Brasileiros assaltam banco em Lisboa e polícia mata um
07/08/2008 - 21h27

A polícia portuguesa matou um homem e feriu outro nesta quinta-feira, após manterem por oito horas dois reféns durante um assalto a banco no centro de Lisboa, informou a agência Lusa. Segundo a imprensa portuguesa, os dois assaltantes eram brasileiros ainda não-identificados.

Os assaltantes fizeram os reféns durante assalto a uma agência do banco Espírito Santo (BES) no bairro de Campolide, por volta das 15h (11h, no horário de Brasília).

O criminoso ferido, de 25 anos, estava em estado grave e foi transportado para o Hospital São José, na região central da capital portuguesa. O assaltante morto tinha cerca de 35 anos, informou a agência portuguesa.

Minutos antes da ação policial, que foi televisionada ao vivo em Portugal, os dois assaltantes haviam saído do banco apontando suas armas para dois reféns, segundo testemunhas.

Os reféns, um homem e uma mulher funcionários do banco, que ficaram sob a mira dos criminosos durante mais de oito horas, também estão recebendo cuidados médicos.

O desfecho do assalto aconteceu quando os assaltantes tentaram sair da agência bancária, levando os dois reféns para um carro que estava estacionado em frente ao banco, desde o início do roubo. Enquanto tentavam negociar com a polícia, por 20 minutos, foram ouvidos tiros e os assaltantes cairam, enquanto os reféns correram em fuga.

O bairro foi isolado e dezenas de policiais e equipes médicas se concentraram em torno da agência.

Em um curto comunicado, Florbela Carrilho, comissária da Polícia de Segurança Pública (PSP), disse que, ao todo, seis pessoas foram feitas reféns, mas que quatro delas foram libertadas pouco depois.

A comissária acrescentou que, até último minuto, a polícia tentou negociar a libertação dos reféns sem recorrer à força. No entanto, segundo disse, os assaltantes ficaram nervosos e colocoram os funcionários do banco em uma situação de perigo.

Carrilho declarou que "mais tarde" serão dados novos detalhes do caso, que foi transmitido ao vivo por emissoras de TV locais.

Com France Presse, Efe e agência Lusa.


 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

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