Amor: o primeiro medicamento
31/07/2008 | Paiva Neto
       A aids é uma doença terrível, surgida numa época de transformações.
Em primeiro lugar, estamos falando de Seres Humanos. Uma das queixas de vários Irmãos portadores do vírus HIV é de que até mesmo alguns familiares se esquecem deles nessa hora. Ninguém deve dizer: “desta água não beberei”.
       Uma transfusão de sangue pode transmiti-la. Nem censurar quem esteja doente, isso é desumanidade. O primeiro medicamento para uma pessoa neste ou em qualquer outro estado de enfermidade é o Amor Fraterno.


                       O poder da oração

    Tenho em casa o livro L'Homme Cet Inconnu (O Homem, esse desconhecido), do Dr. Alexis Carrel (1873-1944), Prêmio Nobel

de Medicina. Ele desenvolveu um estudo sobre o poder da Oração. Conta que no seu serviço médico observava que as pessoas enfermas que tinham fé – qualquer tipo de boa religiosidade ou crença – se curavam mais depressa. O mesmo se dá com o Amor que se deve receber dos entes queridos.
       Nossos Irmãos que passam por esse infortúnio, e os que sofrem de outros males que estão matando até mais que a aids, precisam, em primeiro lugar, de Amor fraterno. Se a pessoa sentir-se humanamente reconhecida, cria uma espécie de resistência interior. O organismo humano é a máquina mais extraordinária do mundo, mais notável da Terra. Com Amor até os remédios passam a ter melhor resultado.

José de Paiva Netto, jornalista, radialista e escritor. É Diretor-Presidente da Legião da Boa Vontade.

 

 
 
 
 
 
 
 
 

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