O
grupo, ainda de acordo com a coordenação
do MST, exige o assentamento de 140 mil famílias
acampadas e um programa de agroindústria
para assentados. Eles também denunciam a
demora no processo de criação de assentamentos,
as promessas não cumpridas e a prioridade
do governo ao modelo do agronegócio.
As
ações, ainda segundo o MST, condenam
também a criminalização dos
movimentos sociais, especialmente no Rio Grande
do Sul e no Pará.
Para
José Batista, da coordenação
nacional do movimento, a reforma agrária
no país está parada. "Só
uma reforma pode resolver o problema da crise do
preço dos alimentos, com o fortalecimento
de um modelo de produção baseado em
pequenas e médias propriedades, que produzem
70% dos alimentos consumidos no país."
Em São Paulo
Segundo o MST, cerca de 400 trabalhadores exigem
o assentamento das 1,6 mil famílias acampadas
e a liberação de crédito e
infra-estrutura para 700 famílias já
assentadas.
Em
Alagoas
Em Maceió, de acordo com o movimento, cerca
de 800 sem-terra ocupam a sede do Incra e pedem
a desapropriação e aquisição
de terras para as famílias acampadas. A ação
conta com a participação da CPT (Comissão
Pastoral da Terra). Mais de 80 famílias do
MST ocuparam uma fazenda.
Na
Paraíba
Segundo a coordenação do MST, 800
famílias acampadas e assentadas estão
em João Pessoa e exigem o assentamento das
mais de 2,6 mil famílias. Há 52 acampamentos
a beira de estradas.
Na
Bahia
Ainda de acordo com o MST, cerca de 450 trabalhadores
rurais também ocupam a se de o Incra em Salvador
e pedem o assentamento de 25 mil famílias.
Eles também pedem o cumprimento de acordo
realizado em abril de 2007 com o governo do estado.
O grupo pede a reforma de cinco mil casas e a construção
de outras três mil residências em assentamentos.
No
Maranhão
Em São Luís, segundo o MST, a sede
do Incra foi ocupada para pedir o assentamento de
2,5 mil famílias. Os manifestantes pedem
também crédito para outras sete mil
famílias assentadas.
No
Ceará
Cerca de mil trabalhadores do MST ocupam a sede
do Incra para cobrar a desapropriação
terras ocupadas.
Em
Goiás
Aproximadamente 500 manifestantes ocupam a sede
do Incra em Goiânia e exigem o assentamento
de quatro mil famílias e querem negociar
a liberação de créditos.
|