distribuídos por 199 municípios.
As ações ainda não
foram julgadas.
Os
números não contemplam as
ações por improbidade administrativa,
que ainda estão sendo reunidas pelas
comarcas do MPE existentes no interior da
Bahia para também serem divulgadas.
Segundo
o procurador-geral de Justiça, Lidivaldo
Britto, o objetivo da iniciativa é
“contribuir para que o eleitorado
tenha melhores conhecimentos sobre os candidatos”.
Estes gestores e ex-gestores réus
em processos criminais não serão
impedidos de concorrer nas eleições
deste ano, pois o Tribunal Superior Eleitoral
(TSE) decidiu que só não poderiam
concorrer aqueles candidatos cujas ações
já transitaram em julgado (as quais
não cabem mais recursos).
Para
Britto, deveria ocorrer o impedimento. “O
ideal seria que, a partir de uma decisão
em primeira instância, não
haveria necessidade do trânsito em
julgado”, avalia, criticando a lentidão
dos processos: “No Brasil, o trânsito
em julgado de um processo desses leva sete
a oito anos, quando não prescreve”.
A
ex-prefeita Arlete Bitencourt Castro (PP),
de Cícero Dantas, a 340 km de Salvador,
é a que responde o maior número
de processos. São 11, movidos entre
2002 e 2004, período em que estava
no governo municipal.
Em
um dos processos a que responde, ela é
acusada de descumprir a aplicação
anual de no mínimo 25% da receita
resultante de impostos no desenvolvimento
da educação. Arlete chegou
a ser afastada da prefeitura por 90 dias
em 2003, por meio de decreto da Câmara
de Vereadores de Cícero Dantas.
Com
seis processos cada, os ex-gestores de Mata
de São João, Márcia
Cavalcanti Dias, e Entre Rios, Manoelito
Argolo, respectivamente, a 62 km e 139 km
de Salvador, dividem o segundo lugar do
maior número de processos em andamento.
Procurados
por A TARDE na noite desta segunda-feira,
14, os ex-gestores não foram localizados
para comentar sobre as acusações.
O deputado estadual Luiz Argolo (PP), filho
de Manoelito, informou que o ex-prefeito
está em uma fazenda onde não
há sinal para telefone celular.
Já
Arlete não foi localizada pois o
gabinete do partido já estava fechado.
Márcia Cavalcanti, do PTB, foi procurada
através de membros do seu partido,
mas os celulares estavam desligados.